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A dependência química é uma doença crônica que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. Ela é caracterizada pelo comportamento compulsivo de encontrar prazer imediato por meio do consumo de substâncias químicas.

Além disso, a dependência química não tem cura. Porém, tem tratamento, o qual deve ser realizado por meio da internação em uma clínica para dependentes químicos que seja realmente especializada no assunto — como aqui, na Huxley.

Não tem como fugir: o dependente químico precisa ser internado o quanto antes. 

Afinal, o tratamento exige o acompanhamento de uma série de profissionais da saúde — como terapeutas, psiquiatras, nutricionistas, enfermeiros, educadores físicos, dentre outros.

Após o tratamento especializado realizado na clínica, baseado em muito amor, empatia, respeito e compreensão, o dependente se livra das drogas e está pronto para voltar a viver em sociedade.

Porém, e agora? O que fazer? Como recomeçar a vida praticamente do zero? Como ter forças e habilidades para enfrentar os próximos desafios?

Essas são algumas das questões que preocupam não somente o dependente reabilitado, mas como toda a sua família e pessoas próximas.

Por isso, vem com a gente que vamos refletir mais sobre o assunto e apresentar algumas ideias para ter uma vida equilibrada e nova pós-dependência. 

Vamos lá? Boa leitura!

Tenha cuidado com as recaídas

Sem dúvidas, as recaídas são as situações que mais preocupam o dependente químico em fase de reabilitação social.

Inclusive, elas preocupam demais também os familiares e amigos que estão vibrando com o sucesso do tratamento.

Então, é muito importante ter em mente que as recaídas de drogas não são sinônimo de força de vontade. Inclusive, elas fazem parte do processo de recuperação.

Por isso, a compreensão, o amor, o acolhimento e o carinho são o combustível que o dependente precisa para enfrentar as próximas batalhas.

Vale lembrar que a família tem um papel muito importante no processo de recuperação. 

Afinal, ela é responsável por prestar todo o apoio e suporte que o dependente precisa.

>> Você também pode gostar de ler: 4 formas de lidar com a recaída.

Pratique um hobby

Quando o dependente está na fase de recuperação, ele precisa investir em atividades que distraiam a sua mente.

Por isso, é importante ter e incentivar o dependente a praticar alguma atividade que faça ele se desligar dos seus problemas.

Então, é importante encontrar alguma atividade que dê prazer e que faça, aos poucos, com que o dependente passe a voltar a ter uma vida social.

Portanto, incentive o dependente a encontrar algum hobbie que ele realmente goste. Afinal, os momentos de lazer são muito importantes para ter um padrão de qualidade de vida melhor.

Faça atividades físicas

As atividades físicas só trazem benefícios para o corpo e para a mente de qualquer pessoa. Com o dependente em fase de recuperação, isso não é diferente.

A prática esportiva ajuda a liberar neurotransmissores que promovem a sensação de bem-estar. Afinal, quando a pessoa movimenta os músculos, libera endorfina, serotonina e adrenalina de forma natural. 

Em outras palavras, todo esse mecanismo que acontece no organismo ajuda a evitar o processo de recaídas.

Além disso, as atividades esportivas promovem mais qualidade de vida e bem-estar e, mais do que isso, é outra alternativa para que o dependente recomece a lidar com a sua vida em sociedade.

Procure um emprego

O próximo desafio do dependente em fase de recuperação é encontrar um emprego. 

Porém, não pode ser qualquer trabalho: tem que ser algo que ele realmente goste de fazer.

Afinal, se a rotina se tornar muito pesada e distante de atividades que lhe façam bem, a situação pode piorar. 

É importante ter em mente que a pessoa terá uma vida nova pós-tratamento. Então, é essencial ter novos sonhos, fazer novos planos e encontrar coisas que façam bem — e a vida profissional precisa seguir essa mesma linha de raciocínio.

Além disso, um novo trabalho também ajuda no restabelecimento do convívio social. Afinal, é o momento ideal para conhecer novas pessoas, fazer novas amizades e encontrar novos desafios profissionais.

Invista em boas terapias

Por mais que o paciente tenha saído da clínica, é importante contar com o apoio médico no pós-tratamento.

Esse acompanhamento profissional ajuda o indivíduo a lidar melhor com a sua nova vida.

Então, terapias alternativas, psicólogo e psiquiatra devem continuar fazendo parte da nova vida do indivíduo que se livrou das drogas.

Afinal, ele terá quadros de ansiedade e, até mesmo, depressão. Por isso, o acompanhamento médico é essencial para evitar que todo o trabalho falhe.

Além disso, é importante incentivar o dependente a frequentar grupos de apoio. Assim, é o momento ideal para conhecer pessoas que também estão passando pelo que ele está enfrentando.

Fique longe do álcool e cigarro

Tanto o álcool quanto o cigarro, por serem drogas lícitas, são facilmente encontradas em todas as ocasiões — mercado, eventos, restaurantes etc.

Porém, eles podem ser vistos como uma “porta de entrada” para a recaída. Por isso, é essencial que o dependente em fase de recuperação fique totalmente longe de toda e qualquer tipo de droga.

Jamais use a regra “somente um gole de álcool não faz mal”, ou “vou acender somente um cigarro para relaxar”, pois esses pensamentos são traiçoeiros.

Afinal, mesmo que o dependente já esteja bem e longe das drogas, basta um gatilho para ele ter recaídas. Então, é essencial evitar esse tipo de situação, concorda?

Cerque-se de pessoas amorosas e do bem

O amor da família, dos colegas e dos amigos são essenciais na fase de recuperação do paciente

Por isso, é importante se rodear de pessoas do bem, que vibram com as nossas conquistas e que nos ajudam a ter uma vida melhor.

Livre-se de amizades e pessoas tóxicas e foque no amor, no carinho e na fé. Aqui, novamente: o incentivo dos familiares é muito valioso para evitar as recaídas.

Você gostou de conhecer as nossas dicas sobre como ter uma vida nova e equilibrada após a dependência química?

Se sim, conheça também quais são os nossos conselhos para um dependente químico. Boa leitura!