Avanço no tratamento de DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Um bate papo ao vido entre Dr Fabio e Alexandre castanheira, falando sobre sua experiencia com o tratamento de dependência química.
Dr Fabio fala sobre sua experiência a 40 anos com a psiquiatria e teve a oportunidade de conhecer seus avanços e como mudou o tratamento para dependência química
1986
Fazia residencia na Santa casa e lembra ele que por nessa época existiam apenas 8 remédios utilizados para psiquiatria e um modo de tratar e diagnosticar problemas causados pelo uso de trocas, era através da psicoterapia individual ou em grupo, e exames eram simples apenas um raio-x, que não davam resultados pois é mais voltado para fraturas de ossos e um exame de sangue.
Mas felizmente nos últimos anos, iniciado no Governo Obamas, foram investidos muito dinheiro em pesquisas, ( principalmente exames para dependência), conhecido pelos americanos como a “década do cérebro”, onde conseguiram muitos avanços em relação a este órgão (cérebro) que é o principal órgão afetado pelas drogas.
1988
Dr Fabio fala sobre a Oportunidade de montar o GRA – Grupo de recuperação de alcoolistas, sendo nessa época médico oficial da polícia militar.
Ele relata que os procedimentos eram simples, apenas se enterravam as pessoas alcoolistas que eram tratados com os poucos medicamentos e um acompanhamento com terapeuta e psicólogo. Mas não tinha muito o que ser feito.
Naquela época era menor a quantidade de uso de drogas, o problema maior era com álcool.
Em uma de suas pesquisas eles perceberam que policiais militares aposentados tinham tendência ao alcoolismo, pois a pessoa estava acostumada a uma rotina, ir para o trabalho, ter uma atividade e quando chegava ao fim da sua carreira ao voltar para casa ficavam perdido com o tempo, nao sabiam o que fazer pois sua rotina havia sido quebrada.
E isso favorecia o alcoolismo.
Outra curiosidade também encontrada foi a dependência alcoolatra para os profissionais Bombeiros, que por motivo de muita tensão , pelo imprevisto por qual motivo seriam chamados, e passarem por muito estresse acabavam se tornando dependentes.
Nesta época também a maconha e a cocaína estavam começando a ganhar espaço, porem a cocaína era considerada droga de rico, pois custa 4x mais que o valor do ouro. (outro motivo pelo qual a cocaina nao eram tao consumidas)
1998
Infelizmente chegou o craque na região de arthur nogueira a qual trouxe devastação as vidas, destruindo famílias, lares.
Até o meio da década de 90, Dr Fábio também trabalhou em São Paulo em uma clínica de alto luxo para dependentes de droga, principalmente a cocaína.
Se internaram artistas e políticos e era preciso manter sigilo, (tabu da época) porém lembra ele que o tratamento para pessoas com dependência química era o mesmo para pessoas com depressão e ansiedade.
Até existiam alguns tratamentos, mas o acesso a estas informações eram difíceis, lembra ele de precisar ir na Bireme – Biblioteca Regional de Medicina E procurar nos índices médico com as listagens dos artigos médicos, solicitar a atendente, aguardar a busca das revistas e livros, lembrando que eles subiam através de um elevador com uma corda, o qual a atendente trazia o livro para cima, dentro da própria biblioteca existia a máquina de xerox, a qual fazia-se a cópia.
Com isso vemos que a internet , ajudou muito na evolução da pesquisa para tratamento, na busca de artigos, livros e informações, com mais velocidade e comodidade, é possível fazer a pesquisa em casa.
Alexandre castanheira, aproveita e conta seu relato como ex-usuário de drogas, sobre o medo na época que tinha de ser internado, pois eram usados medicamentos com quantidades erradas, que acabavam deixando lesões ao e traumas aos pacientes.
Quando recuperado iniciou sua jornada em ajudar na recuperação de dependentes, porém ele tinha uma dificuldade enorme em tratar usuários de craque, pois não aceitavam o tratamento e não conseguiam a recuperação.
Pois o período crítico a compulsão e obsessão não era fácil lidar, e lembra que neste período não existiam muitos estudos de como medicar, ou desintoxicar e o todo o processo que precisa ser feito para ajudar o dependente.
O tratamento continua em constante evolução, por isso os estudos também continuam, Dr Fábio e Alexandre Castanheira, concordam que estão em constante evolução, sempre procurando as melhores formas de tratamento, causando menos danos psicológico e de saúde aos pacientes e familiares que também são co-dependentes
Hoje a Clinica Huxley, possui uma equipe profissional com vasta experiência em dependencia quimica e equipamentos com alta tecnologia para diagnósticos precisos de forma que o tratamento e desintoxicação se tornem mais eficazes.
Algo que o tempo e a experiência ensinou, foi que a dependência não tem cura, mas existe tratamento e é possível viver sem ela! E os resultados são melhores quando mais cedo se procura um ajuda de profissionais capacitados e reconhecidos.
Assista ao video de mais uma recuperação com Geraldo Luis https://www.instagram.com/tv/CTRzr4igw66/?utm_source=ig_web_copy_link
Assista ao Vídeo da Live sobre os avanços na recuperação do dependente no youtube:
O avanço na recuperação do dependente
Felizmente, com o passar do tempo e dos estudos na área, houve um avanço significativo com relação à recuperação do dependente químico. Nem sempre o tratamento foi tão evoluído quanto o que conhecemos hoje.
Para falar um pouco mais sobre o assunto, criamos este conteúdo baseado em duas lives que aconteceram no Instagram: um bate-papo entre o Dr. Fábio Pinheiro e Alexandre Castanheira, falando um pouco mais sobre as suas experiências com o tratamento da dependência química.
Vamos aprender mais sobre o avanço na recuperação do paciente? Continue a leitura e saiba mais!
Conheça os principais avanços na recuperação do dependente químico
O Dr. Fábio Pinheiro comenta que tem mais de 40 anos de experiência na psiquiatria com o tratamento e recuperação do dependente químico. Durante todo esse período, teve a oportunidade de acompanhar e participar de diversas mudanças que aconteceram com relação ao tratamento da dependência química.
Vamos conhecer um pouco mais sobre o assunto? Veja:
1986
Em 1986, o Dr. Fábio realizava a sua residência na Santa Casa e recorda que, nessa época, existiam apenas oito remédios utilizados na psiquiatria. Da mesma maneira, somente existia um modo para tratar e diagnosticar os problemas causados pelo uso de drogas.
O tratamento acontecia por meio da psicoterapia individual ou em grupo. Com relação aos exames, solicitava-se apenas exames simples, como:
- raio-x: com esse exame, avaliava-se apenas se o dependente químico tinha alguma fratura nos ossos. Ou seja, não trazia quase nenhum resultado para o tratamento;
- exame de sangue simples.
“Felizmente, nos últimos anos, iniciado no Governo da Presidência de Barack Obama, foi investido muito dinheiro em pesquisas (principalmente com relação aos exames para dependência). Os americanos costumam chamar a ‘década do cérebro’, pois foi alcançado muitos avanços com relação ao cérebro — que é o principal órgão afetado pelas drogas na dependência química”, explica Fábio.
1988
Em 1988, o Dr. Fábio Pinheiro era médico oficial da polícia militar. Então, surgiu a oportunidade de montar o Grupo de Recuperação de Alcoolistas (GRA). Naquela época, era menor a quantidade do uso de drogas. O maior problema era com álcool.
Da mesma maneira, os procedimentos eram muito simples e, na maioria das vezes, ineficientes. O Dr. Pinheiro lembra: “Na época, não tinha muito o que ser feito, pois os alcoolistas eram tratados com poucos medicamentos e um acompanhamento com terapeuta e psicólogo”.
Então, infelizmente, a maioria desses pacientes acabavam morrendo, pois não havia um tratamento eficaz.
Em uma de suas pesquisas, os médicos começaram a notar que os policiais militares aposentados tinham uma tendência maior ao alcoolismo.
Isso acontecia porque, antes da aposentadoria, o policial militar tinha uma rotina regrada (ir ao trabalho, distrair-se com os colegas, resolver os problemas que surgiam, dentre outros).
Porém, quando chegavam ao fim da carreira, eles ficavam perdidos com o tempo, não sabiam o que fazer. “Isso favorecia o alcoolismo”, destaca Dr. Pinheiro.
Outra curiosidade encontrada na época era que os profissionais bombeiros também tinham uma tendência à dependência alcoólatra. Isso acontecia porque eles viviam sempre com muita tensão devido aos imprevistos e os motivos pelos quais eram chamados. Então, como viviam em extremo estresse, acabavam se tornando dependentes.
Nessa época, a maconha e a cocaína também começaram a ganhar mais espaço. No entanto, a cocaína era considerada uma “droga de rico”, pois custava quatro vezes mais do que o valor do ouro — outro motivo pelo qual a droga não era tão consumida.
1998
Visão da medicina para a dependência química
Em 1998, infelizmente, chegou o craque na região de Artur Nogueira, o qual trouxe devastação às vidas, destruindo famílias e lares.
Até o meio da década de 1990, o Dr. Fábio também trabalhou em São Paulo em uma clínica de alto luxo para dependentes de drogas — principalmente a cocaína.
Internava-se na clínica diversos artistas e políticos. Porém, era preciso manter o sigilo, pois a dependência química era um tabu na época. O Dr. Pinheiro também recorda que o tratamento para a recuperação do dependente, na época, era o mesmo realizado para pessoas com depressão e ansiedade.
Até existiam outros tratamentos, mas o acesso a essas informações era difícil. Dr. Pinheiro lembra que ele precisava sempre ir à Biblioteca Regional de Medicina (Bireme) para entender mais sobre determinado assunto.
O processo era burocrático: precisava chegar com a listagem dos artigos médicos que queria estudar, solicitar à atendente e aguardar a busca pelas revistas e livros.
Outra curiosidade interessante é que eles precisavam passar para o andar superior por meio de um elevador com corda. Assim, a atendente trazia o livro e dentro da biblioteca tinha uma máquina de xerox, em que era possível fazer uma cópia dos materiais.
“Com isso, vemos que a internet ajudou muito na evolução da pesquisa para o avanço do tratamento, por meio da facilidade na busca de artigos, livros e informações. Tudo isso com mais velocidade e comodidade, pois é possível fazer uma rica pesquisa no conforto da sua casa”, ressalta o Dr. Pinheiro.
Visão de um dependente químico
Alexandre Castanheira conta o seu relato como ex-usuário de drogas (lembrando que estamos falando da época de 1998). Ele tinha muito medo de ser internado, pois eram usados medicamentos com quantidades erradas — o que acabava deixando lesões e traumas nos pacientes.
Quando Castanheira se recuperou, iniciou a sua jornada para ajudar pessoas que também passaram pelo que ele havia passado. No entanto, ele tinha muita dificuldade de tratar os usuários de craque, pois eles não aceitavam o tratamento e, consequentemente, não se recuperavam.
“O período crítico (a compulsão e obsessão) não era fácil lidar. Além disso, na época, não existiam muitos estudos sobre como medicar ou desintoxicar, assim como informações importantes sobre o que precisa ser feito para ajudar o dependente”, lembra Castanheira.
>> Assista o vídeo da live sobre os avanços na recuperação do dependente no YouTube.
2021
Com o passar dos anos, foi possível notar que houve um avanço significativo na recuperação do dependente. O tratamento continua em evolução, bem como os estudos.
Tanto o Dr. Fábio quanto Alexandre Castanheira (fundadores da Clínica Huxley), concordam que estão em constante evolução, sempre procurando as melhores formas de tratamento, causando menos danos psicológicos e de saúde aos pacientes e familiares que também são codependentes.
Hoje, a Clínica Huxley, tem uma equipe profissional com vasta experiência em dependência química. Além disso, há equipamentos com alta tecnologia para realizar diagnósticos mais precisos e tudo isso contribui para o tratamento e a desintoxicação, que se tornam muito mais eficazes.
O que podemos refletir com a ampla experiência desses dois profissionais é que a dependência, infelizmente, não tem cura. Porém, há tratamento. Além disso, os resultados são muito melhores quando o tratamento é buscado de forma precoce e com o auxílio de profissionais altamente capacitados e reconhecidos.
Gostou de aprender mais sobre o avanço na recuperação do dependente? Se sim, assista ao vídeo de mais uma recuperação na Clínica Huxley, com Geraldo Luís.