A maior parte das pessoas que sofrem de dependência química, não sabem que é um dependente químico. Quando o vício começa a ficar cada vez mais intenso, o usuário ficam com dificuldade em perceber o quão grave é o problema por ser angustiante a tentativa de não querer mais consumir a substância e, ao mesmo tempo, não entender como podem ficar sem ela.
Com tudo, a família e amigos é sofrem com a preocupação de conseguir ajudar o usuário e livrar da dependência química, e muitas vezes, é uma tarefa bem difícil e complicada de lidar. A ajuda e apoio de familiares, amigos e pessoas próximas é fundamental para que o dependente química tenha sucesso em seu tratamento e uma boa recuperação.
Nesse processo é necessário agir como amigo e não como inimigo. Muitos casos a família acaba agindo, mesmo sem querer, como aliado ao uso das drogas, forçando a pessoa a parar de uma vez. É comum nesse momento surgirem algumas dúvidas e questionamento sobre como abordar um dependente químico, e algumas dicas são fundamentais para isso. Preparamos esse artigo para ajudar você que precisa abordar um dependente químico e não sabe por onde começar.
1. Saiba como começar uma conversa
Por mais difícil que seja, é muito importante controlar o nervosismo e desapontamento ao lidar com um dependente químico na família. O primeiro passo para ajudar um usuário de drogas é oferecer apoio e ajuda emocional, fazendo com que ele se conscientize sobre seu vício. Comece conversando com a pessoa. Vá para um lugar tranquilo e utilize palavras de apoio e incentivo. Nunca eleve o tom de voz ou procure brigar e repreender as atitudes dessa pessoa. Controle seu comportamento e eduque a si mesmo para que a convivência não seja ainda mais desgastante.
2. Estabeleça limites
Uma pessoa que é dependente químico perde parâmetros de convívio, e a rotina familiar, a rotina de trabalho e noções pode acabar se tornando muito complicado. Saber o que fazer no momento ao perceber que a pessoa está sob os efeitos das drogas é uma boa escolha para manter seu próprio equilíbrio e mostrar para o familiar que seus atos sempre terão consequências.
3. Use as palavras corretas
Sempre quando estiver com o dependente, procure usar as palavras corretas. Busque palavras para incentivar e demonstrar atitudes positivas, evitando brigas e conflitos. Isso não significa compactuar com os erros, mas criar uma conversa amigável, prazerosa, confiável e de proximidade, pois o foco é promover a ajuda necessária. Se você ofender, xingar, reprimir esse usuário, ele vai se sentir cada vez pior de se esconder em meio às drogas.
4. Demonstre confiança
Poder se sentir seguro e confiante na família é muito importante para lutar contra o vício das drogas. Não julgar os comportamentos do dependente químico trará uma motivação maior para enfrentar o problema.
5. Crie uma estratégia de como ajudar um dependente químico
A dependência química é uma doença física, mental e espiritual. Para que o tratamento seja feito por completo crie estratégia certas para ajuda o dependente químico. Converse com a família e planeje seu tratamento e junto a sua recuperação. Evite deixar o usuário por muito tempo sozinho, evite as más companhias, crie atividade rotineiras para que ele volte as poucos a ter uma vida normal, incentive-o a procurar um hobbie que gosta de fazer, um esporte, até sua total recuperação.
6. Procure ajuda Médica
É muito importante procurar ajuda profissional e médica. O tratamento de um usuário de drogas consiste na combinação de várias metodologias, como exames, terapia, uso de medicamentos e outros tipos de apoio necessário por parte de médicos, enfermeiros, psicólogos e terapeutas para fazer a desintoxicação e permitir deixar o vício.
É possível o usuário conseguir cessar o uso da droga por conta própria, porém a chance é muito remota, além dos riscos de morte.
Na Clínica Huxley realiza os exames laboratoriais antes mesmo de definir qual o tipo de internação, entre eles, exames de sangue e urina e outros fluidos corporais, avaliação da parte elétrica do cérebro, que são os encefalograma cerebral e mapeamento cerebral para analisar alterações as tendências de convulsão e disritmia cerebral. Realizamos também a avaliação na parte funcional do cérebro, que é o exame neuropsicológico. Se esses exames mostrarem alterações, realizamos avaliações radiologia como radiografia e ressonância magnética, principalmente o exame spect (tomografia por emissão de pósitrons) que é muito útil para saber qual a situação do usuário.
Após os exames do centro diagnostico, avaliamos se o caso clínico é apenas o uso de drogas ou não. Em média, 90% dos casos existem mais problemas relacionados que chamamos de comorbilidade. Um exemplo de comorbilidade nesse caso, seria o uso de drogas com outras doenças como a depressão. Nós buscamos primeiro analisar toda a saúde do usuário seja mental e físico para designar o tratamento correto e adequado, principalmente em casos de usuário de crack.
Seguindo o tratamento, pode ser feito uso de medicações. As medicações são indicadas e dosadas por profissionais e médicos. Cada tratamento é utilizado um método de medicações diferente, como o plano de tratamento também. O tempo de internação e o que deverá ser feito dentro desse processo, será designado pela análise dos exames e quadro clínico do paciente.
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Única pergunta que faço sempre é nunção obtenho respostá vocês atende pelo sus pois particular não tenho condiçoes não tenho dinheiro e preciso de ajuda meu filho já vai pra 2 anos fica a semana toda em depressão dentro de casa aí na sexta sai fala não vai acontecer e acontece usa cocaína aí volta de novo a depressão o duro que não tem dinheiro está desempregado aí e barbeiro inteligente acha que consegue sair disso sozinho mas na está começou tudo ficar assim depois a namorada de 7 anos largou dele só que agora ele conta que conheceu a… Leia Mais »
Eliana, tudo bem?
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As drogas lícitas são mais difíceis de tratar, tive vários conhecidos que morreram de alcoolismo, é um vicio que aos poucos vai minando a saúde, mesmo conversando era dificil,eles não se achavam doentes. Nunca podemos desistir de ajudar quem precisa.
Olá Andrea
Concordo com o que você disse. É importante a família reconhecer que é uma doença e assim poder ajudar.