Uma dúvida tem surgida entre as comunidades, a maconha causa esquisofrenia?
A Cannabis, muito conhecida como Maconha, é uma planta natural consumida de forma ilegal para efeitos de relaxamento e alucinógenos, com diversos efeitos colaterais. A parte que contém a “droga” na planta, encontra-se principalmente nas flores. A maconha é considerada uma das drogas mais usadas do mundo.
Muitas pessoas, principalmente os usuários, não dão a devida importância às consequências desse tipo de droga ilícita.
A maconha causa diversos quadros de psicose como a esquizofrenia e ainda pode provocar em jovens transtorno bipolar e síndrome do pânico, além da depressão. No entanto, esses quadros podem ter ainda mais facilidade de ser desencadeado em pessoas que já tenha predisposição biológica para alteração de funções em determinadas áreas do cérebro.
Preparamos esse conteúdo para alertar sobre os inúmeros problemas que a maconha pode causar, inclusive risco de desenvolver esquizofrenia.
Não há ao certo como uma pessoa que faz uso da maconha, saber se vai ter ou não esquizofrenia.
A esquizofrenia é um distúrbio mental caracterizado quando há perda de contato com a realidade, alucinações (audição de vozes), delírios, pensamentos desordenados, índice reduzido de emoções e alterações nos desempenhos.
Segundo alguns médicos, não existe em si uma quantidade mínima de maconha que seja “segura” para psicose. Algumas pessoas, mesmo com o uso eventual da substância, podem apresentar alterações no sistema nervoso, como ocorrência dos sintomas de psicose e esquizofrenia.
Por outro lado, outras pessoas, com riscos baixos para a esquizofrenia, só desenvolvem alterações no sistema nervoso, após o uso prolongado da maconha.
Quais as principais drogas consumidas no Brasil
Quadros Psicóticos que a Maconha pode causar
Especialistas informam que a maconha pode produzir diversos transtornos psicóticos a quem usa, como um quadro psicótico transitória, que não chega a ser a esquizofrenia.
Mesmo assim, a pessoa pode apresentar uma série de delírios e alucinações, contudo retoma ao normal após interromper o uso na substância.
Estima-se que cerca de 8 a 24% dos casos de esquizofrenia em diferentes países, poderiam ser evitados caso não fosse iniciado o uso da maconha.
Lembrando que o uso da maconha pode provocar psicose persistente sem reversão, ou seja, o indivíduo nunca mais volta a normal.
Traços Genéticos
Recentemente, em um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Psicologia da Universidade Bristol, no Reino Unido, foi analisado alguns fatores genéticos que podem prever se um indivíduo é ou não suscetível a usar maconha e ter predisposição à esquizofrenia.
Os resultados da pesquisa ainda confirma que iniciar o uso da substância pode sim aumentar e muitos os riscos de desenvolver esquizofrenia, principalmente em indivíduo que carregam genes associados a doença. Esses são ainda mais propensos a se tornarem dependentes químicos.
Ainda, segundo os pesquisadores, os indivíduos com maior risco de esquizofrenia podem desfrutam com mais intensidade dos efeitos psicológicos da maconha.
Álcool e maconha estão entre as drogas mais associadas à esquizofrenia
Além da maconha, algumas outras drogas podem ser associadas a esquizofrenia, até mesmo droga lícitas, como no caso do Álcool. Além disso, seu consumo aumenta em mais de duas vezes a chance a apresentar quadros psicóticos crônicos, em pessoas com vício em álcool, mas principalmente na maconha.
Nesses casos, o mais importante é prevenir o uso. As pessoas devem receber informações importantes para evitar seu consumo e sobre os malefícios de seu uso, principalmente em pacientes que já possui esquizofrenia. Já pessoas que estão viciadas e dependentes, o mais importante e seguro a fazer é procurar ajuda profissional e contar com o apoio da família.
Além da esquizofrenia, a maconha pode causar doenças como ansiedade e depressão e dependência química.
Você sabia das informações acima? Continue acompanhando nosso Blog para mais informações sobre esse tema.
Nós podemos ajudar!
Somos uma clínica de recuperação especializada em remoção de pacientes de forma voluntária e involuntária.