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O fim do ano está chegando e, com ele, as confraternizações entre colegas de empresa, amigos e familiares se iniciam. Porém, esse momento de descontração pode se tornar um grande problema para o alcoólatra e para pessoas com tendência ao alcoolismo.

Sabemos que o mês de dezembro se trata de um período conturbado. Afinal, as pessoas estão cansadas, estressadas e sobrecarregadas por terem enfrentado um ano intenso e repleto de desafios.

Assim, só querem relaxar e esquecer os momentos que não foram bons. Em paralelo a tudo isso, surgem as bebidas alcoólicas nas comemorações. Inicialmente, pode até parecer algo inofensivo, pois muitos têm o hábito de “beber socialmente”.

No entanto, para o alcoólatra e pessoas com predisposição genética para o alcoolismo, com depressão (e uma série de outros problemas mentais e psicológicos), a bebida alcoólica não é inofensiva. E é exatamente aí que mora o perigo.

Vamos refletir juntos sobre as festas de fim de ano e o alcoólatra? Vem com a gente.

Quais são os fatores de risco no excesso do álcool?

Para início de conversa, você precisa saber que o álcool não é um risco apenas para dependentes. Afinal, o excesso da bebida alcoólica é prejudicial para todas as pessoas.

Veja quais são os problemas mais comuns para pessoas que consomem álcool:

  • obesidade;
  • depressão;
  • perda da memória;
  • cirrose;
  • AVC;
  • pneumonia e tuberculose;
  • cardiomiopatia;
  • câncer;
  • dentre outros.

Além disso, quando a pessoa está sob os efeitos do álcool, pode se tornar violenta. Sem contar que ela perde a noção do seu corpo e de suas atitudes, podendo se tornar um risco para a sociedade.

Portanto, não tenha dúvida: se você quer viver uma vida saudável, fique longe de bebidas alcoólicas.

Por que é importante evitar o álcool nas confraternizações de fim de ano?

Como você viu, existem diversos riscos causados pelo excesso de álcool. Por isso, é melhor sempre evitá-lo, em todas as comemorações — tanto empresariais e sociais quanto familiares.

O excesso do álcool pode causar uma série de problemas, como discussões, violência e até mesmo emergências psiquiátricas (comum para pacientes com transtornos mentais ou com histórico de dependência).

Então, se você tem a ideia de que a bebida alcoólica é interessante porque faz as pessoas relaxarem e se “soltarem” mais nas festas, é melhor rever esse pensamento. 

Isso porque a comemoração pode, inclusive, transformar-se em uma tragédia. Sabemos que estamos sendo extremistas, porém, precisamos alertar que, principalmente se houver um dependente no evento, você poderá ter diversos problemas.

Por isso, para organizar uma confraternização realmente segura e saudável para todos, melhor apostar em outras alternativas que não sejam a bebida alcoólica para fazer as pessoas se divertirem.

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Tenho um dependente químico na família. Como lidar com ele em festas de confraternização?

Se você tem um dependente químico na família e realmente quer ajudá-lo, não permita o consumo de bebida alcoólica. 

Assim, oriente todos os convidados sobre a situação (para evitar que eles levem bebidas) e encontre outras alternativas de entretenimento para manter o público feliz e engajado.

Afinal, nas festas de confraternizações é muito difícil controlar a quantidade do consumo de álcool. Da mesma maneira, para um alcoólatra, uma simples dose pode comprometer a eficácia de todo o tratamento longe das drogas.

No entanto, se o não consumo do álcool não for uma alternativa, é preciso tentar orientar as pessoas sobre os malefícios dos excessos. Além disso, converse com o dependente para mantê-lo calmo e o distraia durante todo o evento. 

Lembre-se: o dependente NÃO PODE, em hipótese alguma, consumir álcool. Assim, a família e os amigos devem ter um poder de persuasão muito grande. Tudo isso, é claro, com muita empatia, acolhimento, amor e respeito ao próximo.

Se mesmo assim, o dependente consumir álcool e ter crises violentas, surtos ou automutilação, procure ajuda médica especializada de forma imediata.

Inclusive, já deixe salvo na sua agenda os números emergenciais para facilitar a ajuda rápida no momento da crise.

Estou em tratamento para o alcoolismo. O que fazer nas festas de fim de ano?

Se você está realizando um tratamento para o alcoolismo ou já terminou o seu, existem algumas alternativas para participar das confraternizações de final de ano.

A primeira alternativa é conversar com os organizadores e solicitar se há a possibilidade de barrar as bebidas alcoólicas. Se forem seus familiares, certamente entenderão a situação, pois eles querem o seu bem.

Caso não seja possível, você precisa pensar com calma no que fazer. Se você já tem o controle total sobre os seus atos e está longe do álcool há um bom tempo, tendo a absoluta certeza de que conseguirá evitar o álcool na festa, não há problemas em participar do evento.

No entanto, se você está em dúvida se consegue ou não resistir, melhor recusar o convite. Por mais que isso seja difícil, saiba que é a melhor alternativa. Isso porque você precisa pensar, primeiramente, na sua saúde física e mental.

Por isso, não tenha medo ou vergonha de recusar o convite. Em vez disso, chame os seus amigos mais próximos e familiares (que realmente estão ao seu lado e entendem a situação) e faça uma confraternização sem álcool. 

Afinal, o que importa são as companhias e, além disso, existem coquetéis sem álcool deliciosos que você pode preparar.

>> Você também pode gostar de ler: como evitar recaídas em festas de final de ano?

Outras dicas gerais que podem te ajudar a contornar a situação:

  • tenha uma alimentação extremamente saudável;
  • alimente-se muito bem antes da festa;
  • beba muita água antes e durante o evento;
  • conte com a ajuda de um terapeuta ou psicólogo;
  • não tenha vergonha e converse abertamente com a sua família e amigos sobre o assunto;
  • conte com o apoio da sua família.

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